Consórcios se tornam investimentos atraentes após incerteza econômica

Consórcios se tornam investimentos atraentes após incerteza econômica

As incertezas na economia devem tornar os consórcios um investimento mais atraente por conta do baixo custo e o não pagamento de juros.

O carro faz falta para um microempresário que produz e entrega doces e salgados na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Para comprar um modelo usado, ele acaba de adquirir uma cota do consórcio dos Correios.

"Eu fiz em 84 meses, o valor da carta de crédito são R$ 17 mil e o valor da prestação é R$ 263 e uns quebradinhos", conta o microempresário Maqcheilon de Oliveira.

Os Correios agora também oferecem cartas de crédito para a compra de imóveis, eletrodomésticos e serviços, como viagens e cirurgias plásticas. Por enquanto, a modalidade só está disponível em 33 agências em cinco estados. Mas, a partir de agosto, a oferta deve ser ampliada.

"Nós temos 7,6 mil pontos de atendimento em mais de 1,6 mil localidades. Nós somos o único posto de atendimento bancário. Então, a gente quer levar realmente novos serviços e produtos pra essa população que está desatendida nesse momento", diz Ademir Baldim, coordenador regional de negócios dos Correios de Minas Gerais.

O consórcio é um negócio para quem não tem pressa. Se a pessoa não for contemplada nos sorteios mensais ou não tiver dinheiro para dar um bom lance vai ter que esperar quase sete anos para receber a carta de crédito.

Oitenta meses é o prazo da maioria dos consórcios de veículos. No caso de imóveis, o parcelamento é bem maior, em média, 13 anos. Difícil é se comprometer por tanto tempo diante da incerteza da economia no país.

Fonte: globo




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