Consórcio de carro está mais vantajoso que financiamento

Consórcio de carro está mais vantajoso que financiamento

Se você não precisa do carro imediatamente, o consórcio pode ser a melhor opção e chega a ser 9 mil reais mais barato que o financiamento. O consórcio é uma boa alternativa para quem quer comprar um carro mas não tem pressa em adquiri-lo e não tem dinheiro suficiente para fazer o pagamento à vista. E neste ano a modalidade de compra ficou ainda mais vantajosa em relação ao financiamento. Os dois modelos são as principais opções para o consumidor que não tem condições de quitar o veículo de uma vez só. Mas mudanças recentes na indústria automotiva e no cenário econômico trouxeram mais vantagens ao consórcio. A principal delas é fruto da elevação de preços dos carros no mercado, ocasionada pelo aumento do IPI e pela obrigatoriedade do airbag e do freio ABS, que encareceram carros que antes não traziam os itens de série. Por oferecer ao consumidor parcelas menores e prazos mais longos, o consórcio passa a ser uma opção mais viável para alguém que não tem dinheiro para arcar com esse aumento. Além disso, conforme defende Paulo Roberto Rossi, presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), com a exigência de entradas e prestações mais altas no financiamento, o consumidor também tende a considerar com mais cautela se precisa comprar o carro agora, ou se pode esperar. “O aumento dos preços leva o consumidor a refletir mais se ele precisa do bem imediatamente e o consórcio aparece ainda mais como uma boa opção de compra", afirma Rossi. Conforme destaca o presidente da Abac, outra vantagem do consórcio é a possibilidade de comprar um veículo diferente do previsto inicialmente. “A lei determina que o consorciado pode usar a carta de crédito do consórcio de carros para comprar o que bem entender, desde que seja um veículo automotor”, afirma Paulo Roberto Rossi. Ele comenta que um participante contemplado com uma carta de crédito de 40 mil reais, por exemplo, em vez de comprar um carro por esse valor, poderia negociar com a concessionária a venda do seu carro usado, de 20 mil reais, e comprar um carro de 60 mil reais. Rossi também destaca que até 10% do valor da carta de crédito pode ser usado para pagar despesas relacionadas ao carro, como o IPVA, cobranças de despachantes e o seguro. “Nesse exemplo de uma carta de 40 mil reais, o participante poderia usar até 4 mil reais para fazer frente às despesas relacionadas à compra de um carro de 36 mil reais”, diz. “Hoje a maioria dos financiamentos exige uma entrada, então essa entrada que o consumidor daria pode ser transformada em custo de oportunidade. O consumidor pode se planejar para usar o que seria dado de entrada no financiamento como lance no consórcio", diz o presidente da Abac. Por fim, ele ressalta o benefício do consórcio como um instrumento de planejamento financeiro. “Um exemplo emblemático é de um pai com um filho na faixa de 15, 16 anos. Nesse caso vale a pena entrar em um consórcio para se programar com antecedência e conseguir dar um carro para o filho depois de três anos, quando ele entrar na faculdade”, diz.

 

Fonte: Exame




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