O Consórcio como novo hábito de consumo

O Consórcio como novo hábito de consumo

Modalidade é opção para driblar juros altos e crise financeira, bem como se reeducar financeiramente. Entenda
 
Os primeiros grupos de consórcio surgiram na década de 1960, por iniciativa de funcionários de uma instituição financeira nacional. O movimento era, inicialmente, informal, organizado por colegas de trabalho. Mas o modelo de autofinanciamento se provou vantajoso e fez sucesso: os grupos ficaram maiores e passaram a ser organizados por cooperativas, associações e eventualmente instituições financeiras.
 
A grande adesão tinha um motivo: os brasileiros adotavam, na época, novos hábitos de consumo, consequência da expansão das indústrias automobilística e eletroeletrônica do país.
 
Atualmente, os consórcios são vistos por especialistas financeiros como uma ferramenta para promover a reeducação financeira, em oposição aos maus hábitos de consumo e à dificuldade de guardar dinheiro. O Sistema de Consórcios atua como uma das boas ferramentas para educar financeiramente a população, ensinando quem consome compulsivamente a poupar e ajudando a manter disciplina no controle do orçamento.
 
Números da ABAC demonstram um crescimento de participantes na ordem de 9%, somente nos quatro primeiros meses de 2015 (vs. 2014). Não graças a uma coincidência, a procura pela modalidade cresce no mercado no momento em que a taxa média de juros do crédito sobre: o índice chegou ao recorde de 57,3% ao ano, a mais alta da série histórica do Banco Central; ao mesmo tempo, foi batido o recorde histórico de consorciados pela quarta vez consecutiva neste ano ? em abril, foram registrados 6,4 milhões.
 
Planejamento econômico, especialmente em tempos de incerteza financeira, auxilia e permite que os consumidores formem seu patrimônio de maneira segura e consistente, ao invés de apenas acumular pilhas e pilhas de dívidas. Mais do que apenas cifrões, segundo Montosa, a herança adequada deve incorporar ensinamentos relacionados a hábitos de poupança. "Não dá para construir uma sociedade baseada apenas no crédito", conclui.

Fonte: segs




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